segunda-feira, 26 de abril de 2010

Memória Marte

Memória Marte vem pra dizer, ou melhor, gritar que nada é do jeito que se diz nos livros. Que não existem vilões e mocinhos, que uma pessoa não é totalmente ruim ou totalmente boa, e o que é bom pra um pode não ser pra outro.
Janaina sempre foi de uma educação invejável. Andava impecável e todos poderiam dizer que ela era um amor de pessoa. Marte, por sua vez era um garoto rebelde, que não aceitava nada do que o destino previra pra ele mas também não fazia nada pra mudar seu destino. Pronto, a partir daí pode se ver uma narração totalmente formada, teríamos um vilão e uma mocinha.
Mas não é assim.
Janaina nunca amou de verdade, nunca se permitiu a isso. Sempre se mostrou fraca, mas era forte, na verdade uma rocha por dentro. Marte não, de sentimento frágil como uma folha de seda, ele se apaixonou por Janaina e por conta disso a historia se baseia em lembranças de Janaína, que se viu sentindo falta de Marte, depois de sete anos sem ver seu melhor amigo de infância, e percebe que ele é a real fonte da felicidade para uma pessoa que até então era profissionalmente realizada, mas somente isso, ou então, se ler mais de dois capítulos vai perceber que nem isso...

LEIA MEMÓRIA MARTE, DE GISELA SANTANA